11 de janeiro de 2009

Eu digo

Chorarei meu pranto triste a beira mar,
Até o meu coração ajuntar-se ao azul da água.
Falarei seu nome sempre que quiser;
Gosto de pensar que toda vez que nele falo,
Em algum lugar, você pensa em mim.

Eu sei que sou ridícula demais,
Até mais do que ridícula;
Mais do que eu mesma,
É tudo o que eu sinto por você, meu bem.

O que você pensa eu sei, ou penso que sei;
Tudo o que você sabe ou vê, eu vejo e sei.
São visões do meu coração,
São ações de alguém que está a amá-lo.

Eu sei que estou ridícula demais,
Mais do que eu poderia imaginar que um dia ficaria;
Maior do que muito mais
É tudo aquilo que tenho por você, meu bem.
Não o penso sempre, mas sempre que penso,
O tenho encalacrado dentro de mim.
São coisas de uma pessoa apaixonada,
Insensatez, perda do senso de ridículo...
Falta de assunto, fora do mundo...

Declaro-me; eu digo: amo você.


Em uma primavera de um ano qualquer.

10 de janeiro de 2009

Sem você

É você o meu mundo,
E dele todas as pessoas
Que um dia eu poderia amar.
É você a lua que brilha na minha noite,
E o sol que ilumina a minha lua.
É você tão muito mais,
Que eu jamais saberia dizer,
Ainda que eu apreendesse o aprender.
Pra mim,
A ausência do seu amor
É abalo sísmico,
É tremor no corpo,
É partida sem companhia,
É a vida que perdeu o sabor.
Em parte, eu sou, sem você;
-- Eu sou saudade.
E a outra..., não sou ninguém.


dia 09, de um inverno em algum ano passado.

9 de janeiro de 2009

Do amor

O amor é uma espécie de loucura sadia,
O seu portador sempre morre; não varia.
Se espalha como peste, é endêmico.
Assustá-lo, convencê-lo, Nunca! É mal orgânico.
De amor não se morre a morte que encerra a vida,
Mas, dia a dia, a que ceifa a lida.
O portador sempre morre de tristeza, alegria, ou tédio.
E ainda encontra-se feliz; não há remédio!

Priva dos sentidos, é incontida loucura.
Vive-se pra morrer, é vida sempre escura?
Mas não conheço alguém que dele fugisse.
Contrariá-lo, fingir-se já morto? Sandice.
Ao morrer a morte, ou viver a vida que valha.
Ele (o amor) sempre estará; pois é mal que se espalha.