5 de julho de 2010

pra te amar

Eu vejo.
E me vejo distante de ti,
Percebo que a tua ausência incomoda,
É saudade o que sinto?
Mas parece sentença de morte.
Nossa distância, para a minha vida,
É risco iminente;
Pois como me entrego a te amar,
Posso furtar-me este prazer
Dando-me em queda sobre o mar.
Eu vejo.
E me vejo distante de ti.
Queria sentir o ritmo do seu coração,
Mas, nem mesmo sinto o calor de tuas mãos.
É saudade o que sinto?
Eu não sei.
Eu não sei.
Eu não sei tanta coisa.
Mais não sei, do que poderei um dia saber.
Nunca saberei o por quê de te amar,
Jamais encontrarei as razões pelas quais caminho,

E descaminho.
Dar-te-ei de mim, a vida.
A minha vida pra te amar.