11 de janeiro de 2009

Eu digo

Chorarei meu pranto triste a beira mar,
Até o meu coração ajuntar-se ao azul da água.
Falarei seu nome sempre que quiser;
Gosto de pensar que toda vez que nele falo,
Em algum lugar, você pensa em mim.

Eu sei que sou ridícula demais,
Até mais do que ridícula;
Mais do que eu mesma,
É tudo o que eu sinto por você, meu bem.

O que você pensa eu sei, ou penso que sei;
Tudo o que você sabe ou vê, eu vejo e sei.
São visões do meu coração,
São ações de alguém que está a amá-lo.

Eu sei que estou ridícula demais,
Mais do que eu poderia imaginar que um dia ficaria;
Maior do que muito mais
É tudo aquilo que tenho por você, meu bem.
Não o penso sempre, mas sempre que penso,
O tenho encalacrado dentro de mim.
São coisas de uma pessoa apaixonada,
Insensatez, perda do senso de ridículo...
Falta de assunto, fora do mundo...

Declaro-me; eu digo: amo você.


Em uma primavera de um ano qualquer.